Atividade: Planejar uma aula, embasada em uma metodologia ativa de ensino. (quarto ano)

1) Atividade: Planejar uma aula, embasada em uma metodologia ativa de ensino. (quarto ano)  Disciplinas Português-  Conteúdo: gênero textual receita Gênero textual- texto informativo Compreensão de leitura de medidas  Objetivo geral: desenvolver ações educativas voltadas à temática alimentação saudável, onde os alunos serão incentivados à melhoria dos hábitos alimentares.  Metodologia: ação docente, estratégias que o professor utiliza para desenvolver a aula, como, leitura, texto, imagens. Realização de bate papo sobre alimentação. As crianças serão recepcionadas na sala de aula, onde irei apresentar a sequência das atividades e conversa sobre alimentação saudável com as crianças. Ir anotando no quadro, itens importantes da conversa.  Distribuição e leitura do texto DICAS DE BOA ALIMENTAÇÃO.  A leitura será realizada primeiro silenciosamente e depois cada um lê uma das frases e comenta sobre elas. A participação de todos, pode colaborar para o melhor resultado do debate. Colar no caderno. Após a leitura, perguntarei sobre os tipos de textos que acabam sendo lembrados quando falamos de alimentação. Em seguida, distribuir o gênero textual receita. RECEIRA BOLO DE CENOURA. Realizando a leitura, apresento os ingredientes. Juntos, com cuidado e com a higienização das mãos feitas, a receita é realizada. O bolo será assado na cozinha da escola, aos cuidados da cozinheira. Enquanto o bolo assa, as crianças jogam em grupos o jogo da alimentação.  Ao final da aula, relembrar oralmente as atividades realizadas e comer um pedaço do bolo produzido pela turma.  Recursos: Lousa, canetões, xerox de textos e atividades, ingredientes da receita que será realizada, dados, pinos para marcar a trilha, outros.  2) Critério de avaliação do planejamento da aula: disciplinas que vocês já cursaram neste curso.  Compreensão das atividades propostas e participação oral das atividades coletivas. Integração no momento de realização da receita e da experiência com a planta; valorizar os registros da experiência.   Reflexão Crítica. Ao fazer meu planejamento pude perceber o quanto é importante ser atento a cada metodologia que vamos trabalhar, pois o planejamento é a base do que vamos aplicar e através dele visamos alcançar o máximo de aprendizado. Os conteúdos que propus neste planejamento certamente me prepararam muito para que eu possa em breve levar esse aprendizado para a sala de aula. Compreendeu-se também que o professor deve pautar suas decisões com base na flexibilidade dos planejamentos de suas atividades escolares que permitam que os jogos e brincadeiras façam parte desse processo educacional. Leva-se em consideração, a realidade sobre as condições em que se dá o processo ensino-aprendizagem dos alunos em âmbito geral. Aspectos como o tamanho das turmas, a inexistência de materiais de apoio, a precariedade de metodologias, formação insuficiente dos profissionais, etc.  Após o estudo e a experiência diária vivida em sala de aula, é necessária uma retrospectiva que nos conduza a uma avaliação de todo o trabalho desempenhado. Lembrar-se constantemente que na sala de aula, serão produzidos também, sentimentos humanos. Que não foi permitido ao estagiário estar em contato direto com o aluno; mas que o mesmo precisa compreender que é na sala de aula que a interação de sentimentos está viva e presente.

Planejamento de Aula: Alimentação Saudável para Crianças de 7 a 9 Anos

Planejamento de Aula: Alimentação Saudável para Crianças de 7 a 9 Anos   Introdução Este planejamento de aula visa abordar a importância da alimentação saudável para crianças na faixa etária de 7 a 9 anos, utilizando metodologias ativas de ensino para promover a participação e o engajamento dos alunos. O objetivo é desenvolver a consciência sobre escolhas alimentares adequadas e seus impactos na saúde e bem-estar.   Objetivos de Aprendizagem Ao final desta aula, os alunos serão capazes de:   Identificar os principais grupos alimentares e a importância de cada um para a saúde. Diferenciar alimentos saudáveis de alimentos não saudáveis (ultraprocessados).   Compreender os benefícios de uma alimentação equilibrada para o crescimento, desenvolvimento e energia. Propor e participar de atividades práticas relacionadas à alimentação saudável. Desenvolver hábitos alimentares mais conscientes e autônomos.   Metodologia Ativa de Ensino A metodologia ativa será o pilar deste planejamento, incentivando o protagonismo do aluno no processo de aprendizagem. Serão utilizadas abordagens como: Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP): Os alunos desenvolverão projetos práticos relacionados à alimentação saudável. Gamificação: Utilização de jogos e desafios para tornar o aprendizado mais dinâmico e divertido. Cultura Maker: Criação de materiais e atividades pelos próprios alunos. Estudo de Caso: Análise de situações-problema reais ou hipotéticas relacionadas à alimentação.   Conteúdo Programático   Principais Conceitos Alimentos Naturais e Minimamente Processados: Frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, ovos, leite. Alimentos Processados: Alimentos que sofreram alguma alteração, como pães, queijos, conservas. Alimentos Ultraprocessados: Alimentos com alto teor de açúcar, gordura, sódio e aditivos, como biscoitos recheados, refrigerantes, salgadinhos. Pirâmide Alimentar: Representação gráfica dos grupos alimentares e suas proporções recomendadas.   Nutrientes Essenciais: Vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, gorduras e água.   Exemplos de Aplicação (Atividades Práticas) Oficina Culinária Saudável: Preparo de lanches saudáveis (salada de frutas, sanduíches naturais, sucos) pelos próprios alunos.  Jogo da Alimentação: Um jogo de tabuleiro ou quiz interativo onde os alunos classificam alimentos e aprendem sobre seus benefícios. Horta na Escola: Criação e cuidado de uma pequena horta, onde os alunos plantam e colhem vegetais, aprendendo sobre a origem dos alimentos.   Diário Alimentar: Os alunos registram o que comem durante a semana e analisam seus hábitos com a orientação do professor. Teatro de Fantoches: Criação de peças teatrais com fantoches para encenar situações do dia a dia relacionadas à alimentação e escolhas saudáveis.   Potenciais Benefícios e Desafios Benefícios: Saúde e Bem-Estar: Melhoria da saúde física e mental, prevenção de doenças crônicas. Desempenho Escolar: Aumento da concentração, memória e energia para o aprendizado. Autonomia e Responsabilidade: Desenvolvimento da capacidade de fazer escolhas alimentares conscientes. Engajamento Familiar: Incentivo à participação da família na promoção de hábitos saudáveis.   Desafios: Resistência a Novos Alimentos: Dificuldade de algumas crianças em experimentar alimentos desconhecidos. Influência do Ambiente: Exposição a alimentos não saudáveis em casa, na escola ou na mídia. Tempo e Recursos: Necessidade de tempo e recursos para a realização de atividades práticas e materiais educativos. Participação Familiar: Engajar os pais e responsáveis no processo de educação alimentar.   Avaliação A avaliação será contínua e formativa, observando a participação dos alunos nas atividades, a compreensão dos conceitos e a aplicação dos conhecimentos no dia a dia. Serão utilizados registros de observação, análise dos projetos desenvolvidos e discussões em grupo.   Recursos Materiais para oficina culinária (frutas, vegetais, pães, etc.) Materiais para jogos (tabuleiro, cartas, quiz) Ferramentas e sementes para horta escolar Cadernos ou folhas para diário alimentar Materiais para fantoches (tecidos, feltro, cola, tesoura) Recursos visuais (pirâmide alimentar, cartazes, vídeos educativos)   Referências Guia Alimentar para Crianças Brasileiras – BVSMS [1] Ministério da Saúde – Alimentação Saudável [2] Nestlé Baby&Me – Porção: como saber quanto a criança precisa comer? [3] Cartilha de Orientação Nutricional Infantil – FTP – Medicina [4]   [1] https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf [2] https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira- infancia/alimentacao-saudavel [3] https://www.nestlebabyandme.com.br/artigos/porcao-alimentar [4] https://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf

Camila Santos – Plano de aula: Artes e movimentos corporais

Plano de aula: Artes e movimentos corporais Tema: Expressões corporais e artísticas por intermédio do movimento  Público alvo: Educação infantil ou anos inicial do Ensino Fundamental Duração: Mínimo de 50 minutos podendo se estender para 1 hora ou mais  Objetivos:  Estimular a criatividade e as expressões por meio do corpo. Explorar a relação entre arte e movimento corporal. Desenvolver percepções como ritmos e coordenação. Trabalhar a cooperação, onde serão desenvolvidos valores como empatia. Metodologia:  Aprendizagem baseada no empírico, nas vivências e experiências: Aprendizagem por meio de projetos: como a criação em grupo de uma obra de arte a partir dos movimentos Desafios e dinâmicas  com o formato de jogos corporais Recursos:  Caixa de som  Cartolina, papel pardo.  Tinta, pinceis, lápis de cor.   Desenvolvimento:  Inicialmente será realizado um aquecimento com as crianças, por meio do diálogo mútuo sobre sons e movimento. Assim como será apresentado diversas músicas para que possa  acontecer os estímulos necessários para a exploração dos movimentos.  Os jogos corporais serão introduzidos por meio de representações como, por exemplo, a mímica, onde os alunos irão reproduzir animais, objetivos ou até mesmo ações com o próprio corpo. E os colegas de acordo com o proposto irão tentar adivinhar o que o outro quer representar. A expressão artística será realizada por meio da criação de obras artísticas utilizando o corpo e seus movimentos, poderão pintar, por exemplo, seus pés e mãos com a tinta carimbar no papel pardo e posteriormente com a ajuda de lápis, canetas poderão dar formato e fazer aquele carimba virar uma imagem de algo de seu interesse.  Logo após, ao ser realizada a atividade será feita uma reflexão coletiva sobre a opinião dos alunos perante o que foi proposto, assim como será explicado sobre as percepções do corpo como uma ferramenta artística. Avaliação:  Será realizada por meio da observação da participação e expressão dos alunos, assim como a criatividade individual de cada um com a reprodução dos jogos corporais e também com o desenho.

Amanda Torres – Estudos Independentes – Práticas de ensino

O presente trabalho apresenta conceitos de aprendizagem relevantes da teoria de Jean Piaget, que tem sua fundamentação teórica na abordagem cognitivista, nas relações com o ambiente físico e social. Para este estudioso a criança aprende por meio da interação com o meio, com o objeto e indivíduo, adquirindo conhecimento progressivo e concernente à sua faixa etária de acordo com as etapas do desenvolvimento. Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo ocorre por meio da informação, percepção e experiencias que cada individuo tem com relação a conceitos e novas aprendizagens. Esse processo é chamado de assimilação e acomodação, sobre estes dois conceitos iremos tratar no decorrer das conteúdo.   Matéria: Psicologia da Educação  Abordagem: Cognitivista de Jean Piaget.   A abordagem de Piaget valoriza a experiência, a interação e a construção ativa do conhecimento. Ao criar um ambiente de aprendizagem que estimule a exploração, a investigação e a reflexão, o educador pode promover um desenvolvimento cognitivo mais significativo, duradouro e prazeroso nos alunos.  A valorização dos interesses e das capacidades que cada indivíduo possui em determinado momento de sua vida é fundamental no processo de aprender, e a escola precisa levar em conta esse processo, se quiser formar indivíduos capazes de produzir ou de criar, e não apenas de repetir.   Conceitos: Para Piaget a criança passa por estágios de desenvolvimento sensorial e seu desenvolvimento cognitivo ocorre por meio da informação, percepção e experiencia que cada indivíduo tem na relação com conceitos e novas aprendizagens. Esse processo é chamado de assimilação e acomodação.  Na teoria do desenvolvimento de Piaget assimilação e acomodação são dois processos complementares que explica como o conhecimento é construído através da interação com o ambiente.   A assimilação ocorre quando novas informações ou experiências são incorporadas em estruturas cognitivas existentes, enquanto a acomodação envolve a modificação dessas estruturas para acomodar novas informações que não se encaixam nos esquemas pré-existente.  Exemplo: Uma criança vê uma zebra e a nomeia “cavalo”, porque a associa com um animal conhecido com o qual a zebra compartilha características. (Assimilação) Exemplo: A criança recebe informações sobre as diferenças entre as zebras e os cavalos, alterando assim as suas estruturas anteriores e reconhecendo que existem outros animais grandes e de quatro patas que não são cavalos. (Acomodação) A assimilação e a acomodação trabalham juntas para permitir que o indivíduo se adapte ao ambiente e construa conhecimento. A assimilação permite que o indivíduo incorpore novas experiências em seus esquemas existentes, enquanto a acomodação permite que o indivíduo modifique seus esquemas para se ajustar a novas experiências.   Objetivo de aprendizagem:    Desenvolver a capacidade de reconhecimento e imitação dos sons produzidos por diferentes animais. Desenvolvimento da linguagem e do vocabulário.   Desafios: Perspectiva limitada: a dependência excessiva da assimilação pode restringir os alunos a uma perspectiva única, dificultando sua compreensão de conceitos novos ou diversos. Simplificação excessiva: há o risco de simplificar demais tópicos complexos se eles forem sempre feitos para se encaixar em esquemas existentes   Benefícios: Consistência na aprendizagem: a assimilação fornece uma estrutura consistente, tornando a aprendizagem mais suave à medida que os alunos relacionam novas informações com o que já sabem. Aumenta a confiança: reconhecer padrões familiares aumenta a confiança dos alunos em sua jornada de aprendizagem.   Enquanto a assimilação adapta novas experiências a esquemas preexistentes, a acomodação as modifica quando elas não se encaixam mais na narrativa. Os verdadeiros benefícios residem em garantir que os professores utilizem ambas de forma equilibrada, para que os alunos sejam resilientes e adaptáveis ​​às informações que lhes são ensinadas.  Por um lado, a assimilação deve proporcionar familiaridade, permitindo que novas informações sejam categorizadas e compreendidas com base no que já é conhecido. Por outro lado, a acomodação desafia e reestrutura as crenças existentes para que os alunos não aceitem apenas o que já sabem. REFLEXÃO CRÍTICA:  E fundamental entender que a aprendizagem é um processo ativo de construção do conhecimento, onde o aluno interage com o ambiente e o transforma.  O papel do educador é criar situações desafiadoras e propícias para que o aluno possa explorar, descobrir e reelaborar seus conhecimentos.  Considerando que acumulo de conhecimentos não garantem a aprendizagem, a importância de uma abordagem flexível e dinâmica à aprendizagem é crucial, uma vez que a assimilação integra novas informações a esquemas existentes e a acomodação abre caminho para o desenvolvimento desses esquemas.  É essencial, portanto, que os educadores entendam que os alunos não são aprendizes passivos. Em vez disso, eles anseiam por assimilar e acomodar informações novas e estimulantes, tornando sua experiência de aprendizagem verdadeiramente sua.  

A Formação dos Valores Éticos e Morais na Adolescência: O Papel da Educação no Desenvolvimento de Cidadãos Conscientes

Faculdade EBPÓS – Escola Brasileira de Pós-Graduação Curso de Pedagogia Adrieli Garaffa A Formação dos Valores Éticos e Morais na Adolescência: O Papel da Educação no Desenvolvimento de Cidadãos Conscientes Campo Grande – MS 2025 Adrieli Garaffa A Formação dos Valores Éticos e Morais na Adolescência: O Papel da Educação no Desenvolvimento de Cidadãos Conscientes Reflexões sobre honestidade, respeito, justiça, solidariedade e empatia no ambiente escolar Trabalho apresentado à disciplina de Estudos Independentes 1 – Práticas de Ensino, como parte das exigências do Curso de Pedagogia da Faculdade EBPÓS – Escola Brasileira de Pós-Graduação, sob orientação do(a) professor Ricardo Martins Santos. Campo Grande – MS 2025 Delimitação do Tema: Análise da influência da prática pedagógica no desenvolvimento de valores como honestidade, respeito, justiça, solidariedade e empatia em adolescentes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, em escolas públicas. Problema de Pesquisa (Pergunta): “Como a escola e os educadores podem contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento de valores éticos e morais em adolescentes, promovendo atitudes como honestidade, respeito, justiça, solidariedade e empatia?” Objetivo Geral: Investigar de que forma a educação escolar pode favorecer a formação de valores morais e éticos em adolescentes, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e consciente. Objetivos Específicos: Compreender o papel da escola na formação ética e moral dos adolescentes. Analisar como os valores de honestidade, respeito, justiça, solidariedade e empatia são trabalhados no ambiente escolar. Identificar práticas pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento de atitudes éticas nos estudantes. Refletir sobre o impacto das relações interpessoais e do exemplo do educador na construção de valores. Justificativa: Vivemos em uma sociedade cada vez mais carente de princípios éticos sólidos. A adolescência é uma fase fundamental para a formação de caráter e identidade. Assim, compreender o papel da escola como agente formador de valores morais é essencial para que o processo educativo vá além da instrução técnica e contribua na formação integral do ser humano. O presente estudo busca ressaltar a importância do trabalho com valores no contexto pedagógico, como meio de formação de cidadãos éticos e empáticos. Referencial Teórico (sugestões de autores e temas): Jean Piaget – desenvolvimento moral na infância e adolescência. Lawrence Kohlberg – estágios do desenvolvimento moral. Emilia Ferreiro – contribuições sobre o desenvolvimento cognitivo e leitura do mundo. José Carlos Libâneo – papel da escola e da pedagogia crítica. Paulo Freire – educação libertadora e ética do cuidado com o outro. Yves de La Taille – estudos sobre moral, justiça e cidadania na escola. Miguel Arroyo – ética na educação e inclusão. Introdução A escola, enquanto espaço formador de conhecimento e de desenvolvimento humano, tem uma responsabilidade que vai além da transmissão de conteúdos curriculares. Ela desempenha um papel essencial na construção de valores morais e éticos, especialmente durante a adolescência, fase marcada por descobertas, afirmações de identidade e formação de caráter. Neste contexto, trabalhar questões como honestidade, respeito, justiça, solidariedade e empatia se torna uma ação fundamental para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com o bem coletivo. Diante de uma sociedade em constante transformação, onde conflitos de valores são comuns e o individualismo muitas vezes se sobressai, torna-se urgente repensar o papel da educação no desenvolvimento moral dos estudantes. A escola, portanto, deve ser um ambiente onde os adolescentes aprendem, na prática, o que significa conviver com o outro, respeitar as diferenças, agir com justiça e demonstrar empatia. Este trabalho propõe uma reflexão sobre a formação de valores éticos e morais na adolescência, com foco no papel da educação e nas práticas pedagógicas que podem contribuir para essa construção. O objetivo é compreender como a atuação do educador, aliada a um ambiente escolar acolhedor e participativo, pode influenciar positivamente o desenvolvimento moral dos adolescentes, preparando-os para uma atuação cidadã, ética e responsável na sociedade. Metodologia Este trabalho será desenvolvido por meio de uma abordagem qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica. A pesquisa terá como foco a análise de obras e autores que tratam do desenvolvimento moral na adolescência, da educação ética e do papel da escola na formação de valores. Além disso, poderá ser incluído um estudo de caso ou aplicação de um questionário simples com professores e/ou alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, com o objetivo de identificar práticas já existentes no ambiente escolar relacionadas ao trabalho com valores. A análise dos dados será interpretativa, buscando compreender as percepções e práticas que envolvem a construção de valores éticos no cotidiano escolar. A escolha por essa metodologia se justifica pela natureza reflexiva do tema, que envolve aspectos subjetivos e sociais, e demanda uma escuta sensível e crítica para compreender a complexidade da formação moral no contexto educativo. Por que ensinar valores morais e éticos para adolescentes? 1. Fase de construção da identidade: A adolescência é um momento decisivo na formação da personalidade. Ensinar valores éticos ajuda o jovem a desenvolver critérios para suas decisões e atitudes. 2. Prevenção de comportamentos negativos: Valores como respeito, empatia e solidariedade são essenciais para combater o bullying, a violência e a intolerância no ambiente escolar e fora dele. 3. Formação de cidadãos conscientes: A educação moral contribui para a construção de uma sociedade mais justa, pois adolescentes que aprendem sobre justiça, honestidade e responsabilidade se tornam adultos mais comprometidos com o bem comum. 4. Fortalecimento do senso de comunidade: Ensinar empatia e solidariedade contribui para criar uma cultura de paz e cooperação dentro e fora da escola. 5. Preparação para a vida social e profissional: No futuro, os adolescentes precisarão lidar com conflitos, decisões éticas e relações interpessoais em diversos contextos. Valores bem formados hoje fazem a diferença amanhã. Considerações Finais A formação ética e moral dos adolescentes é um dos grandes desafios enfrentados pela educação contemporânea. A escola, enquanto ambiente de socialização e aprendizagem, precisa assumir seu papel como formadora de valores, contribuindo para o desenvolvimento integral dos estudantes. Ao refletirmos sobre a importância de valores como honestidade, respeito, justiça, solidariedade e empatia, compreendemos que essas atitudes não são inatas, mas aprendidas e construídas nas relações humanas —