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Suspensão da exigência da cobrança de ITBI: TJGO toma decisão

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O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), em uma decisão notável da 8ª Câmara Cível, estabeleceu um precedente ao suspender a cobrança de Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na transferência de imóvel para integralização do capital social de uma holding. Esta decisão reforma uma sentença anterior, concedendo tutela de urgência para suspender preventivamente a exigibilidade de um futuro crédito tributário nessa operação.

A desembargadora Juliana Pereira Diniz Prudente, relatora do caso, baseou sua decisão no art. 156, §2º, inciso I, da Constituição Federal, que isenta de ITBI a incorporação de imóvel ao patrimônio de pessoa jurídica para integralização de capital social. Além disso, referenciou o tema 796 do Supremo Tribunal Federal (STF), que reforça a imunidade tributária incondicionada para tais operações, abarcando integralmente o valor da operação.

Frederico Medeiros, advogado do escritório SGLAW – Schmeisser e Gomes Advogados, detalha que o caso envolve um procedimento administrativo perante a Secretaria de Finanças do Município de Turvânia, Goiás. A questão central é o reconhecimento da imunidade tributária na operação de transferência de um bem imóvel rural para integralização de capital social. A desembargadora Prudente ressaltou a importância de manter a regra imunizante, conforme determina a Constituição, rejeitando qualquer mitigação que possa surgir de interpretações divergentes. Em particular, esclareceu que, caso a quantia transferida exceda o montante a ser integralizado, o ITBI incidirá somente sobre a diferença, o que não se aplica ao caso em questão.

Este precedente do TJGO tem implicações significativas para as operações de integralização de capital, oferecendo um caminho mais claro para holdings e outras empresas em situações similares, fortalecendo a interpretação legal da imunidade tributária em tais circunstâncias.

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Raízes da Violência, Vozes da Mudança: o trabalho de Letícia Araújo sobre a violência nas escolas e a formação transformadora da EBPÓS

A violência escolar é uma realidade que não começa na escola. Ela começa muito antes. Começa nas desigualdades, na ausência de escuta, na formação de vínculos fragilizados e na reprodução de silenciamentos históricos. Letícia Araújo, aluna da graduação em Pedagogia da Faculdade EBPÓS, compreendeu isso com profundidade ao propor seu trabalho sobre violência nas escolas. Não como um levantamento superficial de agressões, mas como uma análise do sistema que permite, esconde e, muitas vezes, normaliza essas violências. A pesquisa parte de uma realidade urgente: o aumento de 50% nos casos de violência escolar no Brasil em 2023. Mas Letícia vai além dos números. Ela investiga o que está por trás disso. O que estrutura esse crescimento? O que a escola está (ou não está) fazendo para reagir? Quais são os sinais ignorados que precedem as situações-limite? O estudo revela que a violência escolar é multifacetada. Pode ser física, verbal, psicológica, simbólica. Pode vir do aluno, do professor, da gestão ou da comunidade. E não se trata de casos isolados, mas de um fenômeno estrutural que revela a fragilidade das relações e a ausência de uma cultura escolar baseada em escuta, empatia e prevenção. Letícia organiza as causas com precisão: * Falta de investimento consistente em educação, o que compromete a infraestrutura e a formação docente; * Desigualdade social que atravessa o cotidiano do aluno e afeta diretamente sua relação com a aprendizagem; * Falta de segurança pública, especialmente em regiões periféricas; * Presença de bullying e cyberbullying, muitas vezes ignorados ou subestimados; * Disseminação de drogas no entorno das escolas, criando um ambiente de medo e vulnerabilidade. Mas o diferencial do trabalho está no encaminhamento. Letícia não para na crítica. Ela propõe solução. Aponta que o papel da gestão escolar é essencial, mas não pode ser solitário. É preciso capacitação constante dos professores, formação de lideranças dentro da escola, construção de uma cultura institucional de escuta ativa e intervenção precoce. A violência não acontece de uma hora para outra. Ela é anunciada em comportamentos, ausências, silêncios. Letícia defende, também, que o aluno precisa ser visto como sujeito integral: com história, contexto, dor e potência. Isso muda a lógica da disciplina baseada na punição para uma pedagogia baseada no vínculo e no pertencimento. A escola precisa formar, mas também cuidar. Esse olhar só é possível porque Letícia não está apenas aplicando uma teoria. Ela está atravessada por uma formação que a prepara para enxergar onde poucos vêm. A EBPÓS, como instituição formadora, tem um compromisso com o concreto. A formação em Pedagogia da EBPÓS coloca o profissional diante dos problemas reais da educação e o desafia a produzir soluções com impacto. Na EBPÓS, o educador não sai apenas com ferramentas didáticas. Sai com postura, com estratégia, com responsabilidade social. O trabalho de Letícia é reflexo direto dessa formação: um estudo aprofundado, aplicado, embasado, que pode ser usado por escolas de todo o Brasil como referência para repensar suas práticas. Mais do que um trabalho acadêmico, o que Letícia produziu é um plano de ação para escolas que querem mudar. Para educadores que não querem mais ser parte do problema. Para instituições que entenderam que o pedagógico e o emocional caminham juntos. A EBPÓS se orgulha dessa entrega. Porque cada aluno que produz um trabalho como esse é uma semente de mudança plantada no solo certo. E quando o mercado recebe um profissional EBPÓS, ele recebe um agente de transformação.

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Cultura não é perfumaria. É engenharia de resultado.

Cultura não é perfumaria. É engenharia de resultado. Por Valdimar Souza Durante muito tempo, cultura organizacional foi tratada como um “mimo corporativo”. Algo bonito, leve, simbólico. Um quadro na parede, um post no Instagram, uma frase de efeito no onboarding. No máximo, um exercício de branding interno conduzido em rodas de conversa. Mas a verdade é mais dura e menos poética: cultura não é sobre flores. É sobre estrutura. Sobre escolhas que se repetem até virarem padrão. Sobre o que se reforça e o que se tolera. Sobre como a empresa opera quando ninguém está olhando. Não se engane. Cultura não é um luxo para quando sobra tempo. É um ativo operacional. Um dos poucos que não podem ser facilmente copiados pela concorrência. Empresas de alta performance não tropeçam no sucesso — elas moldam culturas que sustentam esse sucesso todos os dias, em cada comportamento, cada decisão, cada entrega. E a diferença entre uma empresa que cresce de forma consistente e outra que sobrevive à base de esforços hercúleos quase sempre está aqui. Pare de tratar cultura como um conceito. Comece a tratá-la como um sistema. Toda cultura é, essencialmente, um sistema de decisões padronizadas. Ela responde silenciosamente a perguntas críticas como: O que é aceitável aqui? O que é reconhecido aqui? O que acontece com quem erra? O que acontece com quem entrega mais? Empresas que operam com culturas fortes sabem que não basta declarar valores. É preciso desdobrá-los em comportamentos observáveis. “Colaboração” que não se traduz em compartilhamento de informação, corresponsabilidade e reconhecimento mútuo, é apenas enfeite. “Foco no cliente” que não gera mudanças reais nas decisões internas, é marketing vazio. “Responsabilidade” que não se manifesta em propriedade e correção rápida, é apenas palavra solta. Valores sem comportamento são slogans. Comportamentos sem reforço são exceções. Reforço sem consistência é ruído. Mas quando tudo se alinha — valores, comportamentos, sistemas e métricas — a cultura vira motor. Motor de resultado. Cultura de verdade é visível, previsível e mensurável. Se a cultura não aparece na forma como você contrata, demite, avalia, premia e decide… então ela não existe. Se ela não é medida com a mesma seriedade com que você mede NPS, CAC, LTV ou churn, então ela não importa de fato. Porque o que você não mede, você tolera. E o que você tolera, define você. Você quer saber qual é a verdadeira cultura da sua empresa? Não leia o manual. Observe quem é promovido. Observe quem é demitido. Observe quem é ignorado. Empresas maduras em cultura tratam comportamentos como métricas operacionais. Usam feedbacks 360°, escuta ativa em tempo real, cruzamento de dados de engajamento com performance de times, atrito por liderança, níveis de confiança, segurança psicológica, e sim, indicadores financeiros. Porque cultura que não gera resultado é estética. E cultura que gera resultado é estratégica. Cultura não é o que você diz. É o que você permite. Não adianta “fazer um projeto de cultura”. Cultura não é um programa. É a forma como as coisas são feitas todos os dias. Está no silêncio cúmplice com a postura tóxica de um gestor. Está no “depois a gente conversa” quando alguém traz um incômodo legítimo. Está no elogio dado a quem entrega no grito, e no esquecimento sistemático de quem colabora em silêncio. Empresas que vencem sabem que cultura é um campo de batalha cotidiano. Que exige vigilância, alinhamento, feedback duro, coragem para sustentar valores mesmo quando é mais fácil ceder. Que exige dizer não ao atalho que desrespeita o que foi pactuado. Que exige ensinar líderes a serem curadores de ambiente e não apenas gestores de tarefas. Não há crescimento sustentável sem coerência cultural. Toda cultura é um sistema de consequência. E sistemas geram padrões. Se sua cultura atual não está gerando os resultados desejados, não é porque as pessoas “não entenderam”. É porque os incentivos estão desalinhados. É porque você reforça os comportamentos errados. Ou tolera os medíocres. Ou não estrutura os desejáveis. Cultura forte não significa ambiente leve. Significa ambiente claro. Onde o que se espera está nítido. Onde há padrões. Onde quem performa não precisa implorar por reconhecimento. Onde quem fere os valores não é blindado pela conveniência. E onde as pessoas não são inspiradas por discursos, mas por coerência. Conclusão: a cultura é sua infraestrutura invisível. No final das contas, a cultura é o que determina como sua empresa reage à pressão. Como ela age na crise. Como ela decide no limite. É ela que define se os clientes voltam, se os talentos ficam, se a liderança inspira ou amedronta, se a inovação floresce ou se a burocracia mata o novo. A cultura não é o lado suave da empresa. É o lado que sustenta tudo. É o sistema operacional. E sistema operacional ruim não se resolve com boas intenções. Se resolve com engenharia, disciplina e coragem para mudar o que está por trás da performance. Conserte a cultura e você conserta os resultados. Ignore a cultura e você constrói um castelo sobre areia.

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Tecnologia não é estratégia. Gente é.

Tecnologia não é estratégia. Gente é. Por Valdimar Souza Vivemos um tempo em que a palavra “transformação” virou mantra. CEOs a repetem em conferências. Diretores a estampam em decks de PowerPoint. Times a perseguem como quem corre atrás de um trem em movimento. Mas há uma pergunta incômoda que poucos param para fazer: transformação para quem, exatamente? No entusiasmo por inovação, muitos negócios estão tropeçando num erro clássico. Começam pela tecnologia e esquecem da biologia. Substituem perguntas humanas por dashboards. Trocam escuta por automação. Implementam sistemas complexos sem se perguntar se os corpos vivos da organização, as pessoas, foram ouvidas, envolvidas ou respeitadas no processo. É aí que o discurso de futuro se desconecta da realidade. Quando a transformação começa no lugar errado Empresas que começam sua jornada digital por sistemas e não por valores, por métricas e não por pessoas, por eficiência e não por empatia, criam um paradoxo silencioso. Se tornam modernas, mas não humanas. Tecnológicas, mas não confiáveis. Otimizadas, mas emocionalmente vazias. E isso cobra um preço. Quando a tecnologia é imposta de cima para baixo, sem escuta nem cocriação, ela vira vigilância, não ferramenta. Controle, não empoderamento. Frustração, não fluidez. A inovação, nesse modelo, perde sua alma. O verdadeiro ROI é o empoderamento humano A obsessão por eficiência faz sentido para o balanço financeiro, mas o que move as organizações vivas não é só custo reduzido. É pessoas realizadas, confiantes, pertencentes. É o orgulho silencioso de quem sabe que seu trabalho tem impacto porque tem espaço para errar, criar e melhorar. Você quer melhorar o NPS dos seus clientes? Pergunte primeiro se sua equipe sente que pode resolver problemas sem pedir permissão para cinco gerentes. Pergunte se ela tem as ferramentas certas e se essas ferramentas foram construídas com ela, não para ela. Pergunte se os líderes praticam o que pregam. E se os processos protegem a confiança ou apenas a planilha. Organizações saudáveis são aquelas onde a tecnologia não substitui a decisão humana, mas a liberta do ruído desnecessário para que ela se concentre naquilo que importa: cuidado, presença, escuta, criatividade, coragem. Não implemente. Cocrie. Implementar sem escutar é uma forma polida de autoritarismo. Empresas que tratam colaboradores como “usuários finais” estão atrasadas. As que os tratam como designers de experiência, essas sim, estão prontas para o futuro. Adoção não é conformidade. Adoção é crença. Crença de que aquilo que está sendo implementado resolve uma dor real. De que a mudança não é só uma ordem vertical, mas uma construção horizontal. De que a liderança está comprometida com o humano, não só com o headcount. Inovação de verdade é sempre profundamente humana Você quer saber o que é inovação real? • Redesenhar o processo de onboarding para reduzir a ansiedade de quem acabou de chegar • Reformular um sistema de avaliação que só punia e nunca reconhecia • Criar um ritual simples onde, toda sexta-feira, um colaborador agradece outro publicamente por algo que ninguém vê • Desburocratizar uma tarefa que drenava energia e ninguém entendia por quê Isso é inovação. Invisível no pitch de vendas, mas visível na energia das pessoas. Liderança humanizada não é gentileza. É estratégia. Os líderes que fazem a diferença hoje não são os que sabem tudo sobre IA generativa. São os que sabem tudo sobre o que bloqueia, adoece ou empodera suas equipes. São os que têm a coragem de colocar pessoas acima dos processos. Os que entendem que • A cultura precede a tecnologia • A confiança precede a performance • O cuidado precede o crescimento Eles não correm para transformar. Eles desaceleram para ouvir. E então constroem com clareza, intencionalidade e presença. Conclusão. O futuro não é digital. É relacional. Sim, adote tecnologia. Sim, teste IA, automações, analytics. Mas nunca se esqueça: Nenhum sistema vale mais do que uma pessoa bem treinada, bem tratada e bem ouvida. O futuro vai pertencer às empresas que souberem escalar sua humanidade, não apenas seu código. Que medirem não só a eficiência, mas o orgulho. Que entenderem que a verdadeira transformação começa de dentro para fora, das pessoas para os processos, e não o contrário. Porque no final, o que move o mundo não são os dados. São as decisões. E decisões continuam sendo humanas.

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Atividade: Planejar uma aula, embasada em uma metodologia ativa de ensino. (quarto ano)

1) Atividade: Planejar uma aula, embasada em uma metodologia ativa de ensino. (quarto ano)  Disciplinas Português-  Conteúdo: gênero textual receita Gênero textual- texto informativo Compreensão de leitura de medidas  Objetivo geral: desenvolver ações educativas voltadas à temática alimentação saudável, onde os alunos serão incentivados à melhoria dos hábitos alimentares.  Metodologia: ação docente, estratégias que o professor utiliza para desenvolver a aula, como, leitura, texto, imagens. Realização de bate papo sobre alimentação. As crianças serão recepcionadas na sala de aula, onde irei apresentar a sequência das atividades e conversa sobre alimentação saudável com as crianças. Ir anotando no quadro, itens importantes da conversa.  Distribuição e leitura do texto DICAS DE BOA ALIMENTAÇÃO.  A leitura será realizada primeiro silenciosamente e depois cada um lê uma das frases e comenta sobre elas. A participação de todos, pode colaborar para o melhor resultado do debate. Colar no caderno. Após a leitura, perguntarei sobre os tipos de textos que acabam sendo lembrados quando falamos de alimentação. Em seguida, distribuir o gênero textual receita. RECEIRA BOLO DE CENOURA. Realizando a leitura, apresento os ingredientes. Juntos, com cuidado e com a higienização das mãos feitas, a receita é realizada. O bolo será assado na cozinha da escola, aos cuidados da cozinheira. Enquanto o bolo assa, as crianças jogam em grupos o jogo da alimentação.  Ao final da aula, relembrar oralmente as atividades realizadas e comer um pedaço do bolo produzido pela turma.  Recursos: Lousa, canetões, xerox de textos e atividades, ingredientes da receita que será realizada, dados, pinos para marcar a trilha, outros.  2) Critério de avaliação do planejamento da aula: disciplinas que vocês já cursaram neste curso.  Compreensão das atividades propostas e participação oral das atividades coletivas. Integração no momento de realização da receita e da experiência com a planta; valorizar os registros da experiência.   Reflexão Crítica. Ao fazer meu planejamento pude perceber o quanto é importante ser atento a cada metodologia que vamos trabalhar, pois o planejamento é a base do que vamos aplicar e através dele visamos alcançar o máximo de aprendizado. Os conteúdos que propus neste planejamento certamente me prepararam muito para que eu possa em breve levar esse aprendizado para a sala de aula. Compreendeu-se também que o professor deve pautar suas decisões com base na flexibilidade dos planejamentos de suas atividades escolares que permitam que os jogos e brincadeiras façam parte desse processo educacional. Leva-se em consideração, a realidade sobre as condições em que se dá o processo ensino-aprendizagem dos alunos em âmbito geral. Aspectos como o tamanho das turmas, a inexistência de materiais de apoio, a precariedade de metodologias, formação insuficiente dos profissionais, etc.  Após o estudo e a experiência diária vivida em sala de aula, é necessária uma retrospectiva que nos conduza a uma avaliação de todo o trabalho desempenhado. Lembrar-se constantemente que na sala de aula, serão produzidos também, sentimentos humanos. Que não foi permitido ao estagiário estar em contato direto com o aluno; mas que o mesmo precisa compreender que é na sala de aula que a interação de sentimentos está viva e presente.

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Planejamento de Aula: Alimentação Saudável para Crianças de 7 a 9 Anos

Planejamento de Aula: Alimentação Saudável para Crianças de 7 a 9 Anos   Introdução Este planejamento de aula visa abordar a importância da alimentação saudável para crianças na faixa etária de 7 a 9 anos, utilizando metodologias ativas de ensino para promover a participação e o engajamento dos alunos. O objetivo é desenvolver a consciência sobre escolhas alimentares adequadas e seus impactos na saúde e bem-estar.   Objetivos de Aprendizagem Ao final desta aula, os alunos serão capazes de:   Identificar os principais grupos alimentares e a importância de cada um para a saúde. Diferenciar alimentos saudáveis de alimentos não saudáveis (ultraprocessados).   Compreender os benefícios de uma alimentação equilibrada para o crescimento, desenvolvimento e energia. Propor e participar de atividades práticas relacionadas à alimentação saudável. Desenvolver hábitos alimentares mais conscientes e autônomos.   Metodologia Ativa de Ensino A metodologia ativa será o pilar deste planejamento, incentivando o protagonismo do aluno no processo de aprendizagem. Serão utilizadas abordagens como: Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP): Os alunos desenvolverão projetos práticos relacionados à alimentação saudável. Gamificação: Utilização de jogos e desafios para tornar o aprendizado mais dinâmico e divertido. Cultura Maker: Criação de materiais e atividades pelos próprios alunos. Estudo de Caso: Análise de situações-problema reais ou hipotéticas relacionadas à alimentação.   Conteúdo Programático   Principais Conceitos Alimentos Naturais e Minimamente Processados: Frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas, carnes, ovos, leite. Alimentos Processados: Alimentos que sofreram alguma alteração, como pães, queijos, conservas. Alimentos Ultraprocessados: Alimentos com alto teor de açúcar, gordura, sódio e aditivos, como biscoitos recheados, refrigerantes, salgadinhos. Pirâmide Alimentar: Representação gráfica dos grupos alimentares e suas proporções recomendadas.   Nutrientes Essenciais: Vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, gorduras e água.   Exemplos de Aplicação (Atividades Práticas) Oficina Culinária Saudável: Preparo de lanches saudáveis (salada de frutas, sanduíches naturais, sucos) pelos próprios alunos.  Jogo da Alimentação: Um jogo de tabuleiro ou quiz interativo onde os alunos classificam alimentos e aprendem sobre seus benefícios. Horta na Escola: Criação e cuidado de uma pequena horta, onde os alunos plantam e colhem vegetais, aprendendo sobre a origem dos alimentos.   Diário Alimentar: Os alunos registram o que comem durante a semana e analisam seus hábitos com a orientação do professor. Teatro de Fantoches: Criação de peças teatrais com fantoches para encenar situações do dia a dia relacionadas à alimentação e escolhas saudáveis.   Potenciais Benefícios e Desafios Benefícios: Saúde e Bem-Estar: Melhoria da saúde física e mental, prevenção de doenças crônicas. Desempenho Escolar: Aumento da concentração, memória e energia para o aprendizado. Autonomia e Responsabilidade: Desenvolvimento da capacidade de fazer escolhas alimentares conscientes. Engajamento Familiar: Incentivo à participação da família na promoção de hábitos saudáveis.   Desafios: Resistência a Novos Alimentos: Dificuldade de algumas crianças em experimentar alimentos desconhecidos. Influência do Ambiente: Exposição a alimentos não saudáveis em casa, na escola ou na mídia. Tempo e Recursos: Necessidade de tempo e recursos para a realização de atividades práticas e materiais educativos. Participação Familiar: Engajar os pais e responsáveis no processo de educação alimentar.   Avaliação A avaliação será contínua e formativa, observando a participação dos alunos nas atividades, a compreensão dos conceitos e a aplicação dos conhecimentos no dia a dia. Serão utilizados registros de observação, análise dos projetos desenvolvidos e discussões em grupo.   Recursos Materiais para oficina culinária (frutas, vegetais, pães, etc.) Materiais para jogos (tabuleiro, cartas, quiz) Ferramentas e sementes para horta escolar Cadernos ou folhas para diário alimentar Materiais para fantoches (tecidos, feltro, cola, tesoura) Recursos visuais (pirâmide alimentar, cartazes, vídeos educativos)   Referências Guia Alimentar para Crianças Brasileiras – BVSMS [1] Ministério da Saúde – Alimentação Saudável [2] Nestlé Baby&Me – Porção: como saber quanto a criança precisa comer? [3] Cartilha de Orientação Nutricional Infantil – FTP – Medicina [4]   [1] https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf [2] https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-crianca/primeira- infancia/alimentacao-saudavel [3] https://www.nestlebabyandme.com.br/artigos/porcao-alimentar [4] https://ftp.medicina.ufmg.br/observaped/cartilhas/Cartilha_Orientacao_Nutricional_12_03_13.pdf

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Camila Santos – Plano de aula: Artes e movimentos corporais

Plano de aula: Artes e movimentos corporais Tema: Expressões corporais e artísticas por intermédio do movimento  Público alvo: Educação infantil ou anos inicial do Ensino Fundamental Duração: Mínimo de 50 minutos podendo se estender para 1 hora ou mais  Objetivos:  Estimular a criatividade e as expressões por meio do corpo. Explorar a relação entre arte e movimento corporal. Desenvolver percepções como ritmos e coordenação. Trabalhar a cooperação, onde serão desenvolvidos valores como empatia. Metodologia:  Aprendizagem baseada no empírico, nas vivências e experiências: Aprendizagem por meio de projetos: como a criação em grupo de uma obra de arte a partir dos movimentos Desafios e dinâmicas  com o formato de jogos corporais Recursos:  Caixa de som  Cartolina, papel pardo.  Tinta, pinceis, lápis de cor.   Desenvolvimento:  Inicialmente será realizado um aquecimento com as crianças, por meio do diálogo mútuo sobre sons e movimento. Assim como será apresentado diversas músicas para que possa  acontecer os estímulos necessários para a exploração dos movimentos.  Os jogos corporais serão introduzidos por meio de representações como, por exemplo, a mímica, onde os alunos irão reproduzir animais, objetivos ou até mesmo ações com o próprio corpo. E os colegas de acordo com o proposto irão tentar adivinhar o que o outro quer representar. A expressão artística será realizada por meio da criação de obras artísticas utilizando o corpo e seus movimentos, poderão pintar, por exemplo, seus pés e mãos com a tinta carimbar no papel pardo e posteriormente com a ajuda de lápis, canetas poderão dar formato e fazer aquele carimba virar uma imagem de algo de seu interesse.  Logo após, ao ser realizada a atividade será feita uma reflexão coletiva sobre a opinião dos alunos perante o que foi proposto, assim como será explicado sobre as percepções do corpo como uma ferramenta artística. Avaliação:  Será realizada por meio da observação da participação e expressão dos alunos, assim como a criatividade individual de cada um com a reprodução dos jogos corporais e também com o desenho.

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